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Dados do Livro
Holocausto Em Angola
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HOLOCAUSTO EM ANGOLA

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Angola 1975. Enquanto em Luanda, sob o troar dos canhões na batalha de Kifangondo, Agostinho Neto proclama, perante a África e o Mundo, a independência de Angola, em simultâneo, em Carmona, hoje Uige, e em Nova Lisboa, hoje Huambo, os ainda aliados, Holden Roberto e Jonas Savimbi, proclamavam a efémera República Democrática de Angola. O que resultou dessa dupla e antagónica proclamação foi uma das mais sangrentas guerras fratricidas que dizimou para cima de 100.000 pessoas para só falar de angolanos.
A maior parte deles, presos, torturados e assassinados sumariamente sem culpa formada e sem um julgamento legal. Sobretudo pós 27 de Maio quando, face ao golpe Nitista, os ânimos e ódios se extremaram e Agostinho Neto, sedento de poder único e absoluto, não olha a meios, mesmo os mais sanguinários, para o conquistar e deter. As prisões e campos de concentração vão-se enchendo de cidadãos, nacionais e estrangeiros, acusados dos crimes mais diversos e inimagináveis. A terra angolana cobre-se assim de sangue numa escalada de violência e de crimes nunca vista. Com o auxílio dos soviéticos e dos cubanos, o MPLA, Agostinho Neto e as forças da ordem, Disa e militares, não poupam nenhum dos considerados opositores ou discordantes do regime ditatorial que pretendem impor e os fuzilamentos em massa começam a entrar na ordem do dia. É neste cenário terrível que o Autor deste livro, Américo Cardoso Botelho, se vê detido e mergulhado na masmorra de uma prisão onde diariamente são cometidos os maiores atentados à vida e aos direitos humanos. Durante cerca de 5 anos, Américo Cardoso Botelho conhece os horrores desse inferno prisional e mercê de uma coragem excepcional não só resiste às provações que lhe são impostas como consegue registar tudo o que vê e lhe contam outros prisioneiros, alguns deles hoje ainda vivos e citados no livro. Os casos de barbárie e crueldade humana a que assiste e lhe são transmitidos são narrados com uma isenção exemplar, não por ajuste de contas ou retaliação das penas sofridas, mas por uma assunção de justiça e julgamento dos principais autores desses crimes (alguns deles a ocuparem hoje lugares de relevo no governo de José Eduardo dos Santos), pela memória de todos quantos foram vítimas desses crimes e em respeito às famílias que ainda hoje ignoram onde param os corpos dos seus parentes para fazerem o luto e as honras funerárias. Contextualizando as circunstâncias históricas e politicas que estão na raiz dessa luta sangrenta e fazendo eco do sofrimento, tortura e morte de muitos dos seus colegas de prisão, Américo Cardoso Botelho dá-nos um testemunho impressionante e de inestimável valor para que, à semelhança do que aconteceu em Nuremberga em relação ao holocausto nazi, as entidades internacionais se detenham nesse outro holocausto e promovam o julgamento de todos quantos estão na sua origem.


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