JPOD

Ethan Jarlewski e cinco colegas de trabalho ocupam burocraticamente o seu tempo na JPod, um limbo arquitectónico sem saída, à margem de uma grande empresa de videojogos de Vancouver. Os seis JPoders lutam diariamente com os pedidos de um disparatado departamento de marketing, que, também diariamente, tortura o pessoal com alterações idiotas em jogos, também já eles idiotas. No entretanto, a vida pessoal de Ethan é influenciada (ou enredada) por fenómenos tão díspares como Hollywood, a plantação de marijuana, o tráfico de pessoas, as pistas de dança e a emergência da China. O universo da JPod é amoral e sem vergonha - e funciona a um ritmo vertiginoso. As personagens são um produto da sua era, embora sejam também os criadores dessa era. Na vida de Ethan, toda a gente se situa numa zona moral cinzenta. Ninguém é inocente, nem sequer os seus pais, aparentemente puritanos, nem o próprio Coupland. Cheio de jogos de palavras, piadas visuais e golpes à margem, este livro é um violento dardo apontado ao coração da vida contemporânea. JPOD é Douglas Coupland no seu melhor.